São muito boas as notícias que nos chegam da Escola de Música Adágio. A actual situação de crise não se tem sentido e, felizmente, a Escola tem vindo a crescer "se calhar graças à dinâmica e às actividades que vamos desenvolvendo", refere o director João Veiga.
Além de Portalegre, João Veiga lecciona também numa escola de música na localidade espanhola de Coducera. Nesta terra relativamente pequena que "quase não vem no mapa" existe uma "grande" escola de música. "Temos 120 alunos, o que é muito bom para uma terrinha que quase nem vem no mapa", realça João Veiga, acrescentando que muitos foram os grupos que já aqui se constituíram e os discos que se gravaram.
De acordo com o professor, a escola de música de Coducera "está a dar que falar" e, assim, a despertar o interesse dos meios de comunicação da vizinha Espanha.
Sem esconder que "é muito difícil trazer uma rádio ou uma televisão nacional por qualquer coisa que acontece de bom", João Veiga realçou que, na Escola de Coducera, depois de uma visita da rádio nacional de Espanha, agora foi a vez de uma televisão, a TVE.
Devido ao sucesso da Escola de Música e ao facto curioso de contar com alunos de Badajoz "que se deslocam de uma grande cidade para ir ter aulas à Coducera, o que é quase um fenómeno", a televisão espanhola "achou curioso" e quis conhecer quem estava por trás da Escola. Nesse sentido, contactaram e convidaram o professor João Veiga para fazer uma reportagem que, segundo nos revelou, relata o seu dia desde que sai até entrar em casa à noite.
Na semana passada, os jornalistas espanhóis estiveram em Portalegre na Escola de Música Adágio. "Embora esta reportagem se prenda mais com a minha actividade em Espanha, onde já dou aulas há seis anos, eles quiseram filmar um dia comigo, desde que saio de casa até que regresse", explicou João Veiga, acrescentando que esta cobertura jornalística está inserida num programa que a TVE tem relacionado com pessoas que desenvolvam a sua actividade junto à fronteira.
A reportagem de João Veiga vai passar na TVE, no dia 18 de Fevereiro.
Assumindo que, hoje em dia, "é muito difícil conseguir manter os alunos numa escola de música e combater-mos a concorrência, sobretudo das playstation", o professor sublinhou que "é preciso uma grande imaginação", sendo que "isso tem acontecido na "escola de Coducera". "Temos um grupo de música tradicional extremenha e um quarteto de acordeões, e tudo tem estado a correr bem", expressou.
Dividido entre Portugal e Espanha, João Veiga garantiu que "não é nada complicado", até porque "quem corre por gosto não cansa". Segundo nos revelou, considera-se um "sortudo" nesta vida e neste País "onde muitas pessoas estão desempregadas e outros não fazem aquilo que gostam". "Felizmente faço o que gosto e ainda por cima pagam-me para isso", disse, entre risos.
Sublinhando que "apenas faço o que gosto e esta foi a meta que delineei para a minha vida", o professor não esconde que "é um risco trabalhar por conta própria", contudo, e felizmente, "isso não se tem estado a verificar e neste momento já somos sete professores" na Escola Adágio, em Portalegre.
Texto de Catarina Lopes publicado No Jornal Fonte Nova
Fotografia propriedade do Fonte Nova
Como todos os arronchenses sabem o Prof. Veiga é o responsável primeiro pela criação da nossa Escola de Música e da maioria dos seus êxitos.
O seu êxito em La Codosera não nos surpreende. Nãos nos surpreende mas orgulha-nos!
Que continue a semear cultura, mesmo que não seja em Arronches, são os nossos votos.
Estou-te a ver queres voltar á guerra com a escola de música e o sr. Barrote prof Veiga e companhia.
ResponderEliminarUm pouco mais de respeito pelo trabalho do jornal Fonte Nova não vos ficava mal, copiar texto e foto sem citar a fonte é plágio para não dizer crime!
ResponderEliminarFN
O Professor Veiga saiu da Escola de Música em rota de colisão com o Barrote. Agora que sua excelência, o Barrote, saiu, é tempo de o Professor Veiga voltar às suas antigas funções. O dinamismo que ele implementou na aprendizagem da música em Arronches, nunca mais se viu. Tinha muita garra e muita entrega, coisa que agora não acontece. O que acontece agora, é um ensino muito à base do improviso e à base do porreiríssimo. Arronches ganharia muito e a escola também se o Veiga voltasse.
ResponderEliminarCONCORDO PLENAMENTE COM O COMENTARISTA DAS 22.34 QUEREMOS QUE O DINAMISMO VOLTE Á ESCOLA DE MUSICA DE ARRONCHES.
ResponderEliminarO Veiga ganhavaa 500 euros, não declarados mais décimo terceiro mês e subsídio de férias. O Barrote 0 euros. Está claro o dinamismo de cada um? Atenção eu não sou o Barrote, nem sou da família, só gosto da verdade!
ResponderEliminarEste Senhor Barrote é o actual professor de música da escola de Arronches?
ResponderEliminarE trabalha à borla?
Se assim é merece um louvor mas deve ser rico para poder trabalhar sem receber.
António
O Barrote era o Presidente da escola de Música. O professor é outra pessoa, paga tal como o Veiga. O Veiga é que indicou o actual prof. Fazia parte da escola dele. Há parece uma confusão de papeis. Se a escola não tem sido criada pelo Gil Romão e Barrote lá se ia o dinamismo dos profs. Haja paciência...
ResponderEliminarVontade de rir esse Senhor Barrote a trabalhar à borla, é melhor esperarem sentados!
ResponderEliminarArronches teve um ponto alto com o espectáculo de angariação de fundos para o HAITI, pela mão dos Srs. Padre Farinha e Diogo Pereira.Muitas iniciativas destas de solidariedade podem e devem ser feitas.A autarquia deve ser a primeira a dar o passo para a realização destes eventos.O país a exemplo do mundo inteiro,estão a passar um momento de crispação e de dificuldades económicas,que só com a ajuda de todos terão a sua resolução.Mas como é natural alguns tiram proveito da desgraça de outros,utilizando todos os métodos e muitas vezes gastando dinheiro de todos,mas só e unicamente para proveito próprio.Quem detem o poder politico, deve manter-se alerta para oportunismos que se colam a esse poder.Expresso aqui os meus parabéns ás Instituições,Entidades e particulares que organizaram este evento.Bem Haja.
ResponderEliminarPara auxiliar as vítimas do Haiti existem contas em que, anonimamente, os que querem ajudar contribuem.
ResponderEliminarDepois há os que, para promoção pessoal, enfim...
Cada qual conclua á sua maneira...
ARRONCHES É COM BASTANTE PENA QUEM VIVE LONGE DA TERRA,LENDO ESTAS PORCARIAS,FICA SEM VONTADE DE DIZER SOU DESSA TERRA,. ONDE PARECE QUE A INVEJA IMPERA
ResponderEliminarAo anónimo de 6 DE FEVEREIRO DE 2010 16:09
ResponderEliminarQuantas pessoas em Arronches sabem quanto é que o prof. Veiga ganhava e se pagava ou não o devido imposto? Poucas, aliás, eu diria que 2 ou 3 pessoas. Quem dessas pessoas se incompatibilizou com o prof. Veiga? Uma. Quem nos últimos anos não largava a escola por uma questão de promoção pessoal, com vista a uma candidatura à Junta de Assunção? Uma. Quem sentiria necessidade de dizer que não é a pessoa que todos estamos a pensar? A pessoa em que todos estamos a pensar! E só uma dica, o prof. Veiga tal como qualquer outro professor vivem do seu trabalho, logo têm que ser devidamente recompensados. Quem é membro de uma direcçao de uma associação faz isso por carolice, por bairrismo, presta um serviço cívico altamente meritório, desde que o faça imbuído de um espírito de missão, pensando no colectivo e não no "eu".
Então voçês não sossegam!!! Deixem o Barrote estar descansado. Nesta sua nova e nobre missão a de ser colaborador na área do ramo imobiliário. Anda a conhecer o pais real, noutro ponto de vista, ou seja, ante conhecia-o à custa da escola de musica, agora na de vendedor.
ResponderEliminarPois bem, cá estou novamente e é claro que não sou o Barrote, nem ninguém da sua família. Gosto da verdade dos factos e não gosto de injustiças. O Veiga pode ser um dos nossos! E o Barrote também! Esse deu o seu tempo em prol da Escola de Música. Para o Veiga foi trabalho. Ganhou e é legítimo. Dizer que o Barrote lá esteve por outros motivos é pura especulação. Essa é a verdade dos factos. Tudo o que vá além disso, não passa de " bocas " maldosas. O que é que o Barrote vos fez? Bateu-vos? Secalhar mereciam...
ResponderEliminarNão sei se sabem que na localidade espanhola de La Codosera, também há mais 2 professores de música. Não estou a tirar o mérito alcançado pelo Sr. Professor João Veiga na nossa vizinha terra espanhola, só que existe uma banda de música orientada pela professora Marta natural dessa localidade e tambem lá vai dar aulas de música o professor Arronchense José Carlos Pires Gromicho, que certas pessoas por desconhecimento ou por má fé se esqueceram de que existe. Considerado como um dos melhores professores de música do Distrito de Portalegre. (Lá diz o ditado popular Santos da Casa não fazem milagres).
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